domingo, janeiro 31
As trombetas dos anjos
As trombetas dos anjos
Quisera ouvir o primeiro som
Aquele que despertou o mundo
Em seu instante primordial
Reunindo os seres
Em torno da primeira vez
O assombro
Abrindo as bocas
Com suas salivas quentes
Movimentando línguas estreantes
Cortantes
Articulando palavras doces e amargas
Num experimento alquimista.
quinta-feira, janeiro 28
Profunda Idade
Profunda Idade
Esse tempo obscuro que transpassa o limiar
Dos meus anseios
É pura ilusão dos coletivos egos em devaneios
Saltitam como ambulantes
Vendendo seus brinquedos e quinquilharias
Dentro, no mais profundo dos mundos
Ressurge algo maior que desliza
Por entre artérias e veias
Do baixo até as alturas
Do largo até o estreito
Sintetiza ações na passividade
A fonte da vida começa aqui e agora
Nesse sol escaldante que dá calor e brilha nossos olhos
Diante de tudo que assombra.
Elizabeth
Líquidos Fatais
Líquidos Fatais
Distante do mundo em meio a Natureza
Com seus silêncios estridentes e sons vibrantes
Recebo notícias da civilização
Chega num impacto de dor e horror
Cidade em Kaos, no caos e para o abismo.
Movimentos paralisados
Pelos líquidos em movimento
Estamos à mercê do tempo e do vento
O deslizar da terra molhada
Traga vidas, sem piedade
Culpados ou inocentes?
Nem uma coisa nem outra
Apenas (h)Umanos.
Elizabeth de Souza
As trombetas dos anjos
As trombetas dos anjos
Quisera ouvir o primeiro som
Aquele que despertou o mundo
Em seu instante primordial
Reunindo os seres
Em torno da primeira vez
O assombro
Abrindo as bocas
Com suas salivas quentes
Movimentando línguas estreantes
Cortantes
Articulando palavras doces e amargas
Num experimento alquimista.
Elizabeth
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